Protocolo Heróis | Capítulo VI - Consequências



Leonardo, Aurora e Gabriel são chamados para a sala de treinamentos.

- Estamos aqui faz 2 horas, devíamos está na escola. - diz Leonardo.
- Ainda são 8 horas e estamos em um "estágio", isso vale como aula tecnicamente. - diz Gabriel. - Onde tá a Jéssica?
- Ela foi visitar a mãe dela. - diz Aurora.

Eles se calam e Verônica entra na sala com Amanda e Sophia.

- Bom dia. Essa será a sua treinadora. - diz Verônica. - Amanda.
- É impressão minha ou ela é... - diz Leonardo.
- Cega? - pergunta Amanda. - Sim.
- Nada contra, mas vou me sentir mal batendo em uma deficiente visual.

Verônica ri e diz:

- Okay, então vamos ver.
- Vou começar de leve. Podem vir todos juntos. - diz Amanda.
- Todos!? - diz Leonardo.
- Quem me derrubar, não irá precisar do treino.

Então junto com Sophia, eles ficam ao redor de Amanda. Eles a atacam, mas Amanda desvia dos socos de Gabriel e chuta sua barriga fazendo-o cair. Leonardo chuta por trás, mas Amanda pega sua perna e joga ele em Sophia, se levanta e a ataca, mas Amanda pega o seu braço e a com sua mão esquerda atinge seus pontos vitais e a joga no chão. Aurora se defende dos ataques de Amanda, mas é derruba logo em seguida.
Com todos no chão, Amanda diz:

- Vocês não estão trabalhando em equipe, estão cada um por si. Gabriel, você está muito impulsivo. Leonardo, nunca ataque pelas costas, isso é uma grande falta de honra. Sophia, está muito lenta. Aurora, melhore sua defesa.
- Então Leonardo, ainda se sente mal? - diz Verônica. - Boa sorte para vocês.

Ela sai da sala e Leonardo ajuda Sophia a se levantar e diz:

- E os seus mestres? Você levou uma sacode.
- A Amanda é mestra dos meus mestres, não era pra menos.

Amanda bate a bengala no chão e diz: "Agora começa o treinamento de verdade."

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No cemitério...
Jéssica e seu pai, Davi, vão para o túmulo de uma mulher chamada Ana Quécia.

- Pai, pode me dá um tempo para nós duas? - diz Jéssica.
- Claro.

O pai de Jéssica da o buquê de rosas para ela e sai. Ela se ajoelha e começa a dizer:
"Oi mãe. Eu sei que faz muito tempo que não venho aqui, bom, eu trouxe 17 rosas, cada uma valendo por um ano que eu não vim. Papai disse que você adorava rosas. Bom, a senhora estaria orgulhosa de mim, eu acho, pois consegui um 'emprego' que eu vou poder ajudar as pessoas. Ninguém vai precisar morrer. Eu nunca tive a chance de ver a senhora ou ouvir sua voz..."
Jéssica começa a chorar, mas continua.
"Me desculpa. Eu juro que a morte da senhora não será em vão... Eu vou ser uma boa pessoa e vou ajudar as outras pessoas."

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Na sede dos Maias...
Leonardo, Sophia e Gabriel estão em diferentes portas para o mesmo labirinto.

- Qual o objetivo desse treinamento mesmo? - pergunta Leonardo.
- O objetivo é confiar nos comandos de Aurora, já que ela que guia vocês nas missões, sua guardiã. - diz Amanda.

Aurora e Amanda veem eles de cima, da cabine de controle da sala de treinamento.

- Cheguem no centro do labirinto. - diz Amanda. - E cuidado, as paredes podem até ser holográficas, mas certeza que vão sentir algo se tocarem nelas.

Eles botam a escuta e entram. Aurora começa a dizer:

- Sophia, vira a próxima esquerda. Gabriel, as duas próximas direitas. Leo, vá até a terceira esquerda.
- Isso é uma perca de tempo. - diz Leonardo. - Além do mais, estamos sem um membro da equipe. Devíamos está atrás da bomba eletromagnética.
- Leo, se concentra. - diz Gabriel.
- Sophia, sua segunda esquerda.
- Devíamos treinar para derrotar os inimigos. - diz Leonardo.
- Esse treinamento é tão útil quanto derrotar alguém. - diz Gabriel.
- Claro, vamos por o vilão em um labirinto.
- Leo, sua direita.

Leonardo vira para a esquerda e bate na parede e leva um pequeno choque elétrico.

- QUE DROGA. PRESTA ATENÇÃO. - grita Leonardo.
- Eu disse direita, seu boçal, você que fica reclamando e não presta atenção. - diz Aurora.
- Okay, que se dane.

Leonardo volta pelo caminho que pegou e sai do labirinto. As paredes holográficas somem e eles são liberados do treinamento.

- O que deu no Leo? - pergunta Gabriel.
- Eu sei lá. - responde Aurora.

Então Samantha chega e diz que Verônica está chamando-os para o laboratório.

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Na casa de Ruth...
Antoni, ou o que sobrou dele, tenta se levantar e começa a ver as coisas de Ruth. Ele ver que tudo está bastante desorganizado, pega uma foto que está jogada no chão, um pouco apagada.

- É o meu pai. - diz Ruth entrando.
- Ele... Ele não está aparecendo.
- É uma foto muito antiga, eu nem lembro como ele é.
- E por que mantem a foto?
- Eu não sei. Falta de oportunidade de jogar no lixo.

Antoni se desequilibra e se ajoelha no chão. Ruth apoia ele em seus ombros e leva ele até a cama.

- Você ainda tem que se acostumar com sua forma. - diz Ruth. - Já se lembrou do seu nome?
- Não. É melhor me acostumar com essa forma de monstro.

Ruth põe a mão no coração de Antoni e fala:

- Seu coração ainda é humano. Todos tem um monstro dentro de si, a diferença é que o seu está para fora.
- O que quer dizer?
- Conheço pessoas que podem achar uma cura.
- Eu não posso. Seja lá o que eu me tornei, meu extinto de predador está forte, já imaginei mil maneiras de lhe matar. Mesmo que eu volte a ser humano, nunca mais serei o mesmo.
- E por que não me matou?
- Estou fraco e ferido... E você me ajudou.
- Eu posso ajudar nisso.
- Em que?
- Controle.

Na sede dos Maias...
A equipe chega no laboratório e Verônica diz:

- Nessa madrugada aconteceu um homicídio no bar "pata de lobo". As vítimas foram José Victor e Carlos André.
- Não é querendo questionar sua autoridade. - diz Leonardo. - Mas isso não seria problema para polícia?
- Seria, mas a arma que ele usou é tão evoluída como as nossas.
- O que as vítimas tem em comum? - pergunta Aurora.
- Nada. Só que estudaram na mesma escola. - responde Guilherme. - Possivelmente, amigos.
- E o assassino?
- Não sabemos quem seja, nas filmagens de segurança ele está usando um capuz.
- Qual o plano, chefe? - pergunta Gabriel.
- Aurora e Leonardo, vão a escola em que eles estudaram e investiguem se eles teriam motivos para serem mortos. Gabriel e Sophia, vão a cena do crime e vejam se descobrem algo.

E assim fazem.

Na casa de Jéssica...
Ela vai até o porão de sua casa para procurar uma fita antiga, mexe nas caixas e ver sua certidão de nascimento junto com outra, só que não há registro de pai ou mãe.

- O que tá fazendo aqui? - pergunta Davi descendo as escadas.

Ela guarda rapidamente a certidão e responde.

- O senhor disse que a mãe era bailarina, estava procurando a fita de um espetáculo antigo dela.
- Filha, seu pai não é nenhum dinossauro. Já passei tudo para um pen drive.
- Sério? Cadê?
- É... Vamos procurar a fita.

Jéssica solta um sorriso e Davi a ajuda a procurar. Depois de meia hora, Jéssica acha uma caixa escrita "Show's", pega e sobe. Ela e seu pai botam uma das fitas no toca fitas(Sim, ainda existem). A filmagem é de Davi chorado na plateia.

- Pai...
- É que eu não sabia qual era o lado que filmava.

Jéssica pega outra fita e põe, dessa vez era Ana Quécia.

- Uau, ela era linda. - diz Jéssica.
- Linda é pouco para descrevê-la. Ela era conhecida como: "Fada".
- Sério?
- Sim, ela 'voava' no palco de tão leve que ficava.

Eles assistem ao Show e Jéssica fica pensando de como seria se tivesse a conhecido.

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Na escola PF...
Aurora e Leonardo vão falar com a diretora da escola.

- Olá, Srta. Claudia? - diz Aurora entrando na sala.
- Olá, o que desejam?
- Somos da polícia. - diz Aurora mostrando o distintivo(Falso). - Estamos investigando a morte de dois ex-alunos.
- Sei, o Victor e o André.
- A Srta. sabe me dizer se eles teriam motivos para serem assassinados? - pergunta Aurora.
- Eles eram muito problemáticos. Viviam com um grupinho que só criavam confusão.
- Que tipo de confusão?
- Eles praticavam bullying com um colegas deles.
- Quem era?
- Eu não posso dá informação assim de alunos.
- Minha senhora, é pra resolver um caso. - diz Leonardo.
- ... Certo. Eram Samuel e Taynã. O garoto que eles 'pegavam no pé' era o Wallisson.
- Muito obrigada, isso ajuda muito. - diz Aurora.

Eles saem e vão para o carro.
No caminho para a sede Aurora fala:

- Então, tá mais calmo?
- Não fiquei estressado.
- E aquela ceninha de hoje mais cedo?
- Eu só me sinto mal. Sabe, a Jéssica tá chateada comigo e no lugar de aprender a lutar, para não matar ninguém... Eu tô em um treinamento ridículo.
- Você tá com o peso da morte, né?
- Sim.

Eles chegam e entram direto no laboratório, descem do carro e dizem:

- Descobrimos algo.
- O que? - pergunta Guilherme.
- As vítimas, elas praticavam bullying com um colega, Wallisson.

Ilidan procura nos arquivos da escola, alguém com esse nome. Ele acha e bota a foto dele na tela.
Sophia e Gabriel chegam no mesmo momento e veem a foto.

- Agora sabemos o motivo do bullying, ou melhor, racismo. - diz Aurora.
- Esse é o único aluno com esse nome que a escola já teve, só pode ser ele. Será que ele é o assassino? - pergunta Ilidan.
- Possivelmente.
- As pessoas ainda tem racismo? - pergunta Sophia. - Isso é algo tão ultrapassado.
- Infelizmente isso é uma realidade que devemos lidar.
- Bom, parece que o racismo durou mais do que o colegial. - diz Ilidan. - Ele prestou queixa para os dois que foram mortos e para outros dois.
- Quem? - pergunta Gabriel.
- Samuel Reges e Taynã Albuquerque.
- Onde eles estão agora? - pergunta Aurora.
- Bom, Samuel tá preso por trafico de drogas. Taynã trabalhava como caixa de supermercado.
- Vamos fazer o seguinte, Leo e Gabriel, vocês vão para onde Samuel tá preso e vejam se ele está bem. - diz Aurora. - Eu e Sophia vamos para o supermercado e ficar de olho no Taynã.
- Vai para uma missão de confronto? - pergunta Leonardo. - Geralmente só vai em de reconhecimento.
- Vou. Esse é um caso em que eu entendo, eu tenho que ir.

Sophia e Aurora vão para a moto, Gabriel e Leonardo vão para o carro.

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Na casa de Ruth...
Ruth faz movimentos lentos e suaves enquanto Antoni as repete.

- Qual o objetivo disso? - pergunta ele.
- Controle. Concentre sua fúria no centro do seu corpo e a libere por todo o seu corpo devagar. Respiração calma e profunda.

Antoni fecha os olhos para se concentrar e Ruth com uma lâmina corta o seu braço e uma gota de sangue cai no chão. Antoni sente o cheiro de sangue e seu extinto sobe a mente e ele a ataca. Ela desvia e pula por cima dele, as garras de Antoni crescem e por pouco não acertam Ruth. Ficando de frente a ele, ambos parados, até que ela corre até ele e antes que ele a acerte-a, ela pula por cima do seu braço e o chuta, ele se afasta e a ataca de novo, ela desvia e apenas com uma mão, pega no ombro dele e aperta e o vira, fazendo ele cai no chão.

- POR QUE FEZ ISSO? - grita Antoni.
- Mostrar o quão importante é manter o controle. - responde Ruth ofegânte. - Lembrou do seu nome?
- Não.
- Vou te chamar de Õkami.
- Lobo?
- Entende japonês?
- Acho que sim.
- Isso é bom. Sinal que a memória tá voltando.

Ruth pega um relógio de ponteiro e põe no chão e diz:

- Se concentra até ouvir os ponteiros.
- Minha audição é aguçada, já estou ouvindo.
- Mas sabe que horas ele tá marcando?
- Qual o objetivo disso?
- Aprender e antecipar padrões.
- Mas...
- Shiu. Faz.

Õkami olha para Ruth e pensa: "Por que não a matei?", se senta e tenta se concentrar.

No mercado...
Sophia e Aurora entram e procuram algum sinal de Wallisson.

- Ei, você ficou sentida com a história do garoto. Tudo bem?
- Eu já sofri muito por conta da cor da minha pele. E eu sou morena, imagine ele, que é realmente negro.
- Eu não sabia.
- Tudo bem, nunca falamos sobre mim... Nem sobre você.

Elas andam no corredores do mercado até que esbarram em alguém.

- Desculpe... Jéssica? - pergunta Aurora.
- Oi, Aurora.
- Senhor Davi.
- Vocês jovens são tão "quadrados", pode me chamar de 'Davizão'.

O pai de Jéssica tenta ser jovem para ela se sentir confortável com ele, mas acaba sendo um 'tiozão'.

- O que estão fazendo aqui? - pergunta Jéssica.
- Só resolvendo coisas do estágio... Você tá melhor?
- Sim, amanhã tô de volta.
- Sophia, esse é Davi, pai de Jéssica.
- Prazer. - diz Sophia.
- O prazer é todo meu... Você me parece muito a filha de uma grande amiga minha. Qual o nome da sua mãe?
- É... Hellen.
- Nossa...

Então Aurora recebe uma ligação do Gabriel.

- Alô. - diz Aurora.
- Estamos aqui, e não é nada bom.
- Por que?
- Samuel está morto.
- Então ele já deve tá...

Logo é ouvido uma explosão na portaria, alguns segundos depois outra explosão e atinge o corredor vizinho de onde eles estão, jogando-os alguns metros de onde estavam.

- Jéssica, leva seu pai para um lugar seguro. - diz Aurora.
- O que tá acontecendo? - pergunta Jéssica.
- VÃO.

Jéssica puxa seu pai para longe dali e Aurora vai até a portaria, Sophia contacta os outros e segue Aurora. Chegando lá, Wallisson está com a arma apontando na cabeça de Taynã, antes dele atirar, Sophia controla o caixa eletrônico, que é jogado em Wallisson.
Aurora chega e o derruba, mas ele se levanta e eles começam a lutar. Aurora se concentra em tentar em pegar a arma, mas ele a imobiliza e fala: "SAI DAQUI, EU ESPEREI ANOS POR ESSE DIA" e joga Aurora na parede e atira, mas antes da rajada de energia chegar nela, Sophia fica em sua frente e absorve a energia e joga de volta, fazendo Wallisson ser jogado para longe.

- Não sabia que você fazia isso. - diz Aurora.
- É, nem eu. - responde Sophia surpresa, olhando para suas mãos que estavam formigando um pouco.
- Não é a toa que a arma é evoluída, ela atira energia.
- Isso...

Sophia desmaia, mas Aurora pega ela antes que caia, Sophia diz diz: "De nada".

Enquanto isso Jéssica ver o suspeito correndo até o estacionamento subterrâneo e corre atrás dele.

- Fica ai. - diz Jéssica com seu pai.
- Aonde vai?
- Eu vou... Pedir ajuda.

Jéssica corre atrás dele pelo estacionamento por alguns minutos, até que ele para e aponta a arma para ela.

- O que você quer? - pergunta ele.
- Calma. - diz Jéssica levantando as mãos. - Por que você atacou o supermercado?
- Tá dizendo isso por eu ser negro? Todo negro tem que ser marginal.
- Não. É pelo simples motivo de você tá com uma arma.
- Eu queria matar alguém. Sofri muito por causa dele, mas agora não vou mais precisar ter medo.
- E armas vem com um certificado de coragem?

Se aproximando lentamente ela fala:

- Eu tô entendendo. Mas olha, eu não ligo para sua cor...Sério, literalmente.
- Você tá dizendo isso porque estou com uma arma.
- Idaí? Você se sente melhor por isso? Você não tem o direito de tirar a vida de ninguém. Uma arma não te dá o direito de ser juiz e carrasco.
- Mas eu posso e fiz.

Jéssica dá mais um passo lentamente e pergunta:

- Você que fez? - pergunta se referindo a arma.
- Sim.
- Você é bem inteligente, tem lugares que sua inteligência é bem vinda.

Jéssica da um passo mais rápido e Wallisson se assusta e atira. Mas antes que a rajada chegue nela, uma pessoa tira Jéssica da frente e joga uma lâmina na 'boca' da arma fazendo-a a explodir. Pega outra lâmina e perfura o pescoço de Wallisson e o corta, decapitando.

- Quem é você? - pergunta Jéssica.

Jéssica chega perto e ver que seu rosto está coberto por uma máscara, que cobre boa parte do seu rosto, deixando apenas seus olhos a vista. Ela sorri e some nas sombras.
Aurora e Sophia chegam, e ao verem a cena, se abaixam e abraçam ela, perguntando se ela está bem.

- Estou sim.
- Ótimo, vá para o seu pai. Ele está preocupado.

Gabriel e Leonardo chegam, botam o corpo de Wallisson no carro e levam para a sede dos Maias para uma autópsia.

- A Jéssica que fez isso? - pergunta Sophia.
- Ela nunca seria capaz. Vamos, antes que as autoridades cheguem.

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Na madrugada, na sede dos Maias...
Jéssica vai no laboratório e fala com Guilherme.

- Hey, tudo bem? - pergunta Guilherme.
- Tudo sim. Pode me fazer um favor, na verdade, dois.
- Claro, o que vai querer?
- Bom, hoje eu fui salva por uma pessoa. Você pode achar?
- Bem complicado.
- Ela usava uma máscara. Parecida com uma do "cisne negro".

Guilherme procura e acha uma imagem.

- Essa?
- Isso. Consegue achar só com essas informações?
- Claro, só vai levar uma vida.
- Bobo. Bom, tem mais uma coisa. - diz Jéssica dando uma certidão de nascimento. - Pode rastrear essa pessoa pra mim?
- Quem é?
- Também queria descobrir. Não tem nome de pai nem mãe registrado, achei lá em casa e queria saber quem era.
- Valentina... - diz Guilherme lendo a certidão. - Certo, vou dá um jeito nessa tarefa que você me deu.

Jéssica beija sua buchecha e agradece.

Enquanto isso, no cemitério...

A mesma moça mascarada vai no túmulo de Ana Quécia e deixa uma carta dentro do ramo de flores que Jéssica deixou; um valete de ouros.

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